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A aferição da pressão arterial dos pequenos animais é medida indiretamente por um exame não invasivo e indolor, onde um manguito insuflado é acoplado em um dos membros do animal, de forma semelhante ao método realizado em seres humanos. O valor da pressão arterial sistólica é tomado por um esfigmomanômetro, à medida que o manguito é desinsuflado e o fluxo é detectado com aparelho Doppler, o que facilita a técnica do exame.
A aferição da pressão arterial por profissional treinado é importante na avaliação clínica dos animais, para a detecção de eventual estado hipertensivo ou hipotensivo, que pode decorrer não só de problemas cardíacos, mas muitas vezes de outras doenças sistêmicas.
 
Os valores da pressão arterial podem variar com a espécie, a idade, a raça, o sexo, o temperamento, a atividade física, a dieta e com algumas doenças. As principais doenças que podem estar associadas à alteração da pressão arterial são as doenças endócrinas, as alterações renais e as doenças cardíacas. Alterações de pressão arterial também podem levar a doenças do sistema nervoso, oculares e renais, entre outras.
Pacientes que serão submetidos a procedimentos anestésicos devem ter a pressão arterial aferida, para aumentar a segurança da anestesia.

Dúvidas Frequentes

A aferição da pressão arterial deve fazer parte da rotina clínica do paciente, sempre que for consultar ou fazer revisões anuais. É muito importante fazer a aferição antes dos procedimentos anestésicos para aumentar a segurança dos mesmos.
Normalmente sim. Depende da colaboração do animal, mas com profissionais experientes é um exame rápido.
Sim, com os animais também pode ocorrer a “síndrome do jaleco branco”, onde eles podem sentir ansiedade na manipulação, no ambiente estranho ou das pessoas que não conhecem. O profissional experiente tem condições de avaliar o momento do exame e saber se houve interferência pelo estresse. Pode ser necessária uma nova aferição em um momento mais tranquilo.