24 de Outubro de 2018
Muita gente sabe que é fundamental vermifugar cachorros e gatos, mas a maioria das pessoas não tem nem ideia de como isso deve ser feito. Os vermes intestinais podem ser um verdadeiro problema para nossos pets, podendo causar desnutrição, anemia, deficiências de vitaminas e minerais, apatia, vômito, diarreia e em casos extremos, obstrução do intestino e até óbito.
Animais com infestações de pulgas são mais suscetíveis aos problemas relacionados às verminoses, pois podem ingerir os ovos do Dipylidium caninum (presentes nas pulgas) quando se coçam com os dentes. Também por esse motivo é importante mantermos nossos peludos longe desses parasitas externos. As infecções normalmente acontecem por ingestão, pela transmissão da mãe aos filhotes e por contato com a pele.
Você sempre deve se atentar à dose do vermífugo escolhido. Eles normalmente são de acordo com o peso do animal, sendo necessário saber na ocasião exatamente quanto seu cachorro ou gato está pensando. Mesmo os vermífugos que dizem na bula que são de “dose única” precisam de outras duas administrações. O intervalo entre elas deve ser feito 15 e 21 dias após a primeira dose.
Os vermes intestinais que acometem nossos cachorros e gatos possuem ciclos diferentes, ou seja, eles se desenvolvem de maneiras diversas. Para conseguirmos livrar nossos pets de uma vez, é fundamental que essa repetição seja seguida.
Se seu animal tem contato com outros bichos, passeia na rua e/ ou frequenta o pet shop, é indicado que a vermifugação seja pelo menos semestral. Se não quiser dar medicamentos ao seu cachorro ou gato com tanta frequência, peça ao seu médico veterinário que solicite exame de fezes. Se der negativo, não precisa fazer nada, mas se der positivo, é preciso dar o vermífugo.